Mutirão promovido pelo Hias atende mais de cem crianças com suspeita de alergia à proteína do leite de vaca, no sábado (14)
17 de setembro de 2024 - 08:38 #Alergia à Proteína do Leite de Vaca #APLV #mutirão de APLV #Programa de APLV
Assessoria de Comunicação do Hias
Texto e fotos: Levi Aguiar
Equipe multidisciplinar do Hias realiza diagnósticos e oferece suporte durante o Mutirão de APLV
O Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), realizou, no último sábado (14), o Mutirão de APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca). A ação foi organizada para possibilitar o atendimento de 110 crianças com suspeitas de alergia à proteína do leite de vaca, no ambulatório da Unidade.
Durante a ação, os pequenos foram atendidos por uma equipe multidisciplinar capacitada para realizar o diagnóstico da doença. Após a confirmação da alergia, as crianças entraram para o Programa de APLV e as famílias, ainda durante as atividades do Mutirão, receberam a fórmula nutricional infantil.
O Programa garante o acompanhamento da criança junto a especialistas, como gastroenterologistas, alergologistas, nutricionistas e enfermeiros, e a distribuição de fórmula infantil, única para este tipo de alergia alimentar e para garantir o crescimento e o desenvolvimento dos pequenos.
Crianças atendidas no Mutirão de APLV, do Hospital Infantil Albert Sabin, recebem cuidados especializados
“A APLV é uma reação do sistema de defesa do organismo à proteína do leite de vaca. Neste caso, o organismo do bebê reage contra a proteína presente no leite da vaca, sendo necessária a exclusão total dele da dieta da criança. Em decorrência dessa reação, a criança pode apresentar sintomas gastrointestinais, de pele, respiratórios e gerais”, explica a coordenadora do Programa no Hias e nutricionista, Aline Lacerda.
Foi o que aconteceu com a bebê de 9 meses, Helena Nascimento, filha de Nágila Nascimento, 23. “Quando eu introduzi a proteína do leite de vaca à minha filha, ela teve algumas reações alérgicas, como sangue nas fezes. Procuramos uma unidade de saúde no meu município, Jijoca de Jericoacoara, e lá solicitaram exames para comprovar a doença. Como o resultado positivo, nós recebemos o encaminhamento, e hoje, estamos aqui”, conta a mãe.
A bebê de 9 meses, Helena Nascimento, filha de Nágila Nascimento, 23, é uma das atendidas pelo programa
A diretora médica do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), Juliana Mendes, conta que crianças com reações alérgicas têm riscos de vida, e o propósito do mutirão é proporcionar agilidade no acesso à saúde. “Uma vez que uma criança tem o diagnóstico de APLV, ela precisa ser acompanhada por profissionais da saúde e receber a fórmula disponibilizada pelo Programa”, comenta a gestora, que esteve presente no mutirão.